Bruna Carvalho (*)
O último domingo, 8 de maio, foi a segunda data comemorativa que mais dá lucros ao comércio, perdendo apenas para o Natal. Porém, para aqueles que esperavam a salvação do ano, o movimento acabou decepcionando. É fato que todas as mães merecem e ganham presentes nesse dia, no entanto, neste ano os presentes passaram a ser, na maior parte das vezes, apenas uma lembrancinha.
Na floricultura Aroma da Terra, Silvio Horrocks afirma que o valor gasto por cliente não mudou muito em relação a outras épocas “ficando na média”. Mas lamenta, contando que há dois anos chegou a vender dez vezes mais do que foi vendido ontem. Apesar da queda, o comerciante garante que não teve prejuízo.
A situação é a mesma no setor de perfuraria. Em uma loja da rede Boticário, que mesmo já tendo feito mais vendas em 2014, a demanda não deixou a desejar este ano, superando as expectativas. Segundo a vendedora Lucimara Lacerda, o custo de algumas vendas chegava de R$200 a R$250, devido a compra mais frequente de kits. Mas ela ressalta que o que prevaleceu mesmo foram as lembrancinhas.
Se para alguns setores as vendas já foram melhores, para o Restaurante Madalosso, localizado em Santa Felicidade, o dias das mães rendeu bons números. De acordo com Marlus Bertolli, que coordena o restaurante, o movimento foi como o esperado, passando 4300 pessoas na data comemorativa, quantidade que o restaurante estava preparado para receber. A demanda também foi melhor do que ano passado e, além de receber mais pessoas, não houve reclamações, de acordo com Marlus – ótimas noticias para a imagem do estabelecimento. Já em relação ao valor gasto na refeição, devido ao aumento dos impostos, o restaurante elevou o valor cobrado por pessoa, passando de R$ 42,00 para R$ 45,00, uma diferença que acrescentou no custo final por cliente.
(*) Estudante de Comunicação Organizacional da UTFPR
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