Professores e estudantes na UTFPR paralisam atividades contra a PEC-55

Tiago Correia e Daisy Carolina (*)

Parte dos professores e estudantes da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) paralisaram as atividades nesta sexta-feira (11) em protesto contra a PEC 55 (antiga PEC 241), a Medida Provisória 746/2016 (MP do Ensino Médio), as reformas Previdenciária e Trabalhista e demais ataques aos direitos sociais.

Pela manhã, professores da UTFPR participaram de uma caminhada que saiu do Universidade Federal do Paraná (UFPR) e foi seguida por um panfletagem contra a PEC 55. Na UTFPR se reuniam em torno de 20 alunos para rodas de conversas e outras atividades sobre a atual situação do país. No final da tarde, os estudantes fecharam as pistas da Avenida Silva Jardim durante alguns minutos, em protesto contra as medidas do governo.

mobilizacao-dia-11-5jpgSerdiores públicos e sindicalistas participaram da passeata contra PEC 55. Foto: Camila Mancio

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Assembleia de professores da UTFPR discute propostas que afetam a educação no País

Amanda Cardoso (*)

Aconteceu ontem (15), na sede centro do câmpus Curitiba da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), uma assembleia geral extraordinária convocada pela Seção Sindical dos Docentes da UTFPR (SINDUTFPR). A principal pauta diz respeito à luta dos professores contra a Projeto de Lei Complementar (PLP) 257/2016 e a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 241/2016, ambas em trâmite no Congresso Nacional, ainda sem data de votação definida.

A PLP 257 propõe um acordo entre os estados e o governo federal visando um plano de auxílio para estimular o reequilíbrio fiscal, ou seja, financiar a dívida dos estados com o governo central. Porém, para que esse acordo seja selado, a proposta prevê uma série de medidas que afetam diretamente a classe trabalhadora, em especial os servidores (municipais, estaduais e federais) como o congelamento de salários e promoções.

Já a PEC 241 busca alterar a Constituição para instituir o que vem sendo chamado de “Novo Regime Fiscal”. Na prática, o documento estabelece o limite para os gastos das esferas públicas baseado no quanto foi gasto no ano anterior junto com a adição de correções de juros alavancados pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). A PEC também fala sobre as punições para os órgãos que não cumprirem com os limites apresentados. Estão previstas vedações no aumento, reajuste ou adequação das remunerações dos servidores públicos, alterações nas estruturas de carreira, contratações, concursos públicos, entre outros cortes.

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Permanece impasse na greve dos bancários

Gabriel Abreu (*)

Nessa quinta-feira (15) já somam dez dias da greve nacional dos bancários. De acordo com o sindicato da categoria, em Curitiba são 337 agências paralisadas, do total de 760 agências no Paraná, resultando em 15 mil funcionários parados e com adesão de 100% dos bancos públicos.

O motivo da greve é uma pauta de 128 itens apresentada aos bancos, sendo suas principais reivindicações o reajuste salarial e melhorias nas condições de trabalho. Em primeira instância, foi proposto pelos bancos um reajuste de 6% e abono salarial em parcela única de R$ 3.000, recusado pelos bancários por não cobrir a inflação de mais de 9% e resultando em perda salarial.

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